segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Impeachment não cabe no Brasil desta década, diz Dilma

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Sob ataque da oposição, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta segunda-feira que não cabe no Brasil desta década um impeachment de presidente da República. “Acho que tem de saber perder, essa história de querer provocar impeachment a cada virada do ponteiro do relógio é um pouco ultrapassada, eu diria. É ultrapassado porque cabia no Brasil dos anos 1980, dos anos 1990, não cabe no Brasil desta década”, comentou Dilma durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Após o resultado das eleições presidenciais de outubro, milhares de manifestantes foram às ruas das maiores cidades brasileiras pedir o impeachment da presidente. O PSDB entrou na semana passada com ação de investigação judicial para tentar cassar o registro de candidatura de Dilma. “Uma campanha eleitoral num regime democrático não é uma guerra, não tem vencido. Tem quem vai ser governo, quem vai ser oposição. É isso que tem. E daí a quatro anos, muda ou se mantém. É isso que é uma campanha eleitoral. Quem ganha tem um desafio, tem de governar para todos, não pode ser mesquinho, se apequenar”, disse Dilma. A presidente destacou a relação mantida com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que também foi reeleito. “O Alckmin é o governador de São Paulo, foi eleito pelos eleitores paulistas, é governador de todos os paulistas, então eu tenho de tratar ele assim.” No dia 4 de dezembro, Alckmin participou no Palácio do Planalto de solenidade, ao lado da presidente, de assinatura de contratos de infraestrutura urbana. Na ocasião, assinou um contrato que garantirá o financiamento de R$ 2,6 bilhões às obras do Sistema Produtor São Lourenço. (Estadão)

Salários de servidores em Brasília chegaram a R$ 100 mil, diz coluna

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Governador eleito de Brasília, Rodrigo Rollemberg (PSB) descobriu junto à equipe que, pelo menos, 300 funcionários públicos recebem salários acima de R$ 50 mil, valor superior ao teto constitucional. De acordo com informações do jornalista Felipe Patury, da Época, um deles é um médico que ganha mais de R$ 100 mil, registrado no contracheque. Atualmente, o teto constitucional é de R$ 29,4 mil, mesmo valor pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). (BN)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Criança de três anos está entre as vítimas do segurança de Mogi das Cruzes

Suspeito teria enforcado o filho de uma prima durante festa de casamento no último sábado 

Agência Estado

Jonathan Lopes de Santana confessou seis assassinatos

Pelo menos nove pessoas foram vítimas de ataques do segurança Jonathan Lopes de Santana, de 23 anos, nas cidades de Mogi das Cruzes e Poá, ambas na Grande São Paulo, de acordo com a Polícia Civil. Após ser preso na manhã desta quarta-feira (3), Santana confessou ter matado seis pessoas, quatro decapitadas. Uma sétima vítima ainda está internada em estado grave.
Uma das vítimas já identificadas foi uma criança de três anos, filho de uma prima do assassino. O ataque, segundo o delegado Marcos Batalha, titular da Seccional de Mogi das Cruzes, ocorreu durante uma festa de casamento da família, no último sábado (29).
— Um dos convidados avisou à mãe que o filho, que estava brincando num parquinho, estava sufocando.
A mãe correu até o local e encontrou Jonathan Santana com a criança no colo. Segundo o delegado, ela teria percebido que o segurança havia ficado nervoso com a sua chegada.
— Ele disse para a prima que estava socorrendo o menino, que havia se machucado sozinho.
No hospital, foram encontradas marcas de estrangulamento na criança. O menino também teria dito ao médico que o "tio" teria o enforcado, mas a mãe só acreditou nessa versão após Santana ter sido preso, contou o delegado.
Um dia depois, o morador de rua Geovane Ribeiro dos Santos, de 19 anos, também foi atacado. Ele dormia sob uma marquise, próximo ao Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi, no último domingo (30). Santana teria aplicado três golpes com a parte de trás da machadinha na cabeça da vítima.
— A vítima não conseguiu ver o rosto do agressor, mas um companheiro, que dormia do lado dele, acordou e o identificou depois de ver as imagens da TV.
Com cortes profundos na cabeça, Santos precisou ser internado. Ele saiu no hospital na quarta-feira.
Segundo o delegado, o segurança afirmou em depoimento que as vítimas "não se integravam com o sistema, já que não pagavam impostos". Ainda de acordo com Batalha, o criminoso também afirmou que se inspirava no grupo extremista Estado Islâmico e assistia a vídeos na internet em que os fundamentalistas decapitavam os reféns.
A Polícia Civil também recolheu um notebook que pertencia ao assassino e encaminhou o aparelho para perícia. Com os arquivos, os policiais pretendem traçar um perfil do segurança.

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