segunda-feira, 1 de julho de 2013

Manifestantes vão tentar ocupar os pedágios paulistas nesta segunda-feira (1º) para exigir a redução nas tarifas e mudanças no modelo de concessão. A convocação feita por meio eletrônico é assinada por nove grupos, entre eles o Movimento Passe Livre (MPL), que se mobilizou pela redução nas tarifas de ônibus. Entre os pontos de concentração divulgados pelos manifestantes estão o bairro de Moreira César, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba; a SP-75, em Indaiatuba, região de Campinas, e a Praça da Moça, em Diadema, região metropolitana de São Paulo. Desses locais, os grupos se deslocam, a partir das 17h30, para pedágios próximos. De acordo com nota distribuída pelos movimentos, além da redução nas tarifas, o objetivo é levar o governo estadual a mudar os contratos de concessão de outorga onerosa para o modelo de menor tarifa. Segundo a nota, as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt foram transferidas à iniciativa privada pelo modelo de menor tarifa, pelo qual o governo federal não recebe repasses das concessionárias e a margem de lucro delas é de 8,5%. Em razão disso, o custo do pedágio nessas rodovias é quatro vezes menor que nas estaduais. O pedágio nas rodovias do Estado representa 24% do custo do frete. Sindicatos de transportadores de cargas da região de Sorocaba manifestaram apoio à mobilização, mas até a tarde deste domingo não tinham confirmado participação nos protestos.

Ato é contra o valor do diesel e também contra a decisão do governo de cobrar pedágio dos caminhões por eixos.

Protesto organizado por caminhoneiros bloqueia, nos dois sentidos, a rodovia Castello Branco, que liga a capital paulista ao oeste do Estado, e o Rodoanel Mário Covas, que liga a capital a outros municípios da região metropolitana. O ato é contra o valor do óleo diesel e também contra a decisão do governo do estado de passar a cobrar pedágio dos caminhões por eixos, mesmo quando trafegam suspensos.
Já o congestionamento na Castello Branco ocorre no km 30. No sentido interior, há congestionamento do km 30 ao 13: a recomendação da polícia é que os motoristas utilizem a saída pelo Rodoanel. No sentido capital, o congestionamento se estende do km 30 ao 35. A orientação para evitar o bloqueio é sair pelos acessos situados nos km 54 ou km 32.

A rodovia Anchieta, que liga a capital à Baixada Santista, também foi bloqueada por caminhoneiros em ambos os sentidos. De acordo com a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta/Imigrantes, há cerca de 30 pessoas fechando as faixas central e da direita da via, na região de São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. Apenas carros de passeio passam pelas faixas da esquerda nos dois sentidos.
Rodovia Anchieta é bloqueada por caminhoneiros no sentido baixada santista%2C na região de São Bernardo do Campo.
Na pista sul (litoral), o bloqueio é feito no quilômetro (km) 23 por manifestantes do Movimento União Brasil Caminhoneiro, e o congestionamento chega a 2 quilômetros. Na pista norte (sentido São Paulo), o congestionamento ocorre do km 24 ao 23.

Já na Cônego Domênico Rangoni, no km 250, altura do Guarujá sentido Cubatão, os motoristas fecharam a via com os caminhões na praça de pedágio, por volta das 10h. O tráfego está represado em 2 quilômetros até o início da rodovia que é continuação da Cônego Domênico Rangoni, a SP-248, e se prolonga por mais 8 quilômetros adiante. Segundo a Ecovias, a rodovia dos Imigrantes opera normalmente para descida e subida da serra.

Empresas de ônibus

O bloqueio na Castello Branco levou a viação Cometa a suspender a maior parte dos horários de ônibus de Sorocaba para São Paulo. Centenas de passageiros que seguiam da cidade do interior para a capital ficaram sem condução. Alguns ônibus seguiram lotados pela rodovia Raposo Tavares.

*com Agência Estado e Agência Brasil

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