Começa hoje, às 15 horas, o primeiro leilão de um campo de petróleo do pré-sal. É o campo de Libra, na Bacia de Santos, onde há reservas estimadas de oito a doze bilhões de barris. Antes do início do leilão houve confronto entre manifestantes contrários à concessão e militares da Força Nacional de Segurança.
A confusão começou às 11 horas. Os manifestantes, entre eles representantes do Sindicato dos Petroleiros que não querem o leilão, não puderam chegar perto do hotel. Eles protestaram de longe, em frente a uma das barreiras montadas pelas forças de segurança. Segundo testemunhas, um grupo de mascarados se aproximou e provocou os soldados. A Força Nacional de Segurança reagiu com bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha.
No total, 1.100 homens participam do esquema de segurança. Entre eles, soldados do Exército e policiais federais. Fragatas da Marinha patrulham o mar e o trânsito foi modificado. Alguns trechos de avenidas importantes foram interditados. Os ônibus tiveram que mudar o itinerário.
Outras cidades
Por causa do leilão do campo de Libra há protestos em outras cidades. Desde quinta-feira, os petroleiros de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, estão de plantão na frente da refinaria Gabriel Passos, a Regap. Eles pedem 5% de aumento real.
Por causa do leilão do campo de Libra há protestos em outras cidades. Desde quinta-feira, os petroleiros de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, estão de plantão na frente da refinaria Gabriel Passos, a Regap. Eles pedem 5% de aumento real.
No litoral de São Paulo, a manifestação fechou por duas horas a Rodovia Cônego Domenico Rangoni, que dá acesso ao Porto de Santos. Cerca de cem petroleiros bloquearam a entrada do Porto de Maceió.
Também houve protestos em Fortaleza, Salvador, Manaus e Macaé.
Plantão contra ações
A Advocacia-Geral da União está de plantão para derrubar as ações que tentam impedir a realização do leilão. Das 24 ações ajuizadas contra o leilão, onze já foram julgadas e indeferidas. Sete foram remetidas para que a Justiça do Rio de Janeiro decida e seis ainda estão pendentes.
A Advocacia-Geral da União está de plantão para derrubar as ações que tentam impedir a realização do leilão. Das 24 ações ajuizadas contra o leilão, onze já foram julgadas e indeferidas. Sete foram remetidas para que a Justiça do Rio de Janeiro decida e seis ainda estão pendentes.
A Advocacia-Geral da União considera que todos os elementos técnicos e jurídicos contra o processo já foram apresentados e que o leilão será realizado porque está dentro da lei. O advogado-geral da União, Luis Adams, que está em Brasília, vai acompanhar a abertura das propostas com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann.
A presidente Dilma Rousseff também acompanha toda movimentação em torno do leilão.
Fontes da noticia G1.
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